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a viagem com o bebê

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vocês pediram e eu atendi.

decidi escrever sobre nossa primeira viagem com o benjamin. ok que isso não nos torna os pais mais experts em viagens com bebês, mas acho que vale compartilhar a experiência com quem pretende fazer isso futuramente.

tomei a liberdade de linkar aqui a minha querida sut-mie, que tem um blog completíssimo sobre o assunto, o viajando com pimpolhos. qualquer dúvida, ela tem um blog muito mais especializado e completo que este mero post.
então, quem quiser, é só correr lá.

vou narrar como foi nossa experiência e dar pequenas dicas para facilitar a viagem com os pequenos (que, ao menos, funcionaram para mim), baseada nas dicas da sut-mie e do baby center.

o avião

pelo que percebi nos e-mails e comentários recebidos, aparentemente o maior medo das mães e pais de primeira viagem é o avião. a nossa experiência foi ótima. a viagem foi curtinha – durou aproximadamente 2h e foi sem escalas – e nem deu pra estressar. foi bastante tranquila. mais tranquila, aliás, que sair com ele pra um restaurante, cinematerna ou qualquer outro evento público em que ele não fica no nosso colo ou fica muito tempo parado no mesmo lugar (inclusive em casa).

os assentos: dizem que bebês de até 6 meses têm direito a bercinho. com 10 meses seguimos outra dica, que foi a de escolher para mim a poltrona da janela, e para o marido a do corredor, deixando o assento do meio teoricamente vago (bebês não pagam, mas também não têm poltrona, a não ser que você pague por um assento para ele).
como o voo não estava muito cheio, foi batata: tanto na ida quanto na volta o assento do meio ficou livre e benjoca ganhou uma poltrona.

o horário: o recomendado foi que escolhessemos horários das sonecas habituais. certo.
na ida, no voo da manhã, ele deveria tirar um soneca. mamou na decolagem e dormiu. tentei coloca-lo deitado na poltrona do meio, mas ele acordou. só que ficou tão encantado com o avião, somado ao bom humor matinal dele e à felicidade pós-mamada que tudo foi às mil maravilhas.
na volta – horário em que ele já costuma estar no décimo sono noturno – foi menos simples. ele já estava cansado do dia inteiro, com os horários desregulados por causa dos dias de férias, e acabou surtindo o efeito contrário: ficou agitado e irritado de sono e não dormiu. nada absurdo, mas foi mais difícil de driblar o mau humor.
na próxima eu pego somente horários em que ele fique acordado e bem humorado.

mamaço na decolagem e no pouso. se você não amamenta (ou não quer amamentar no avião), pode ser uma chupeta, mamadeira, um suco ou aguinha. o que vale é que ele engula e movimente o maxilar, o que ajuda a equalizar a pressão evitando, assim, a dor de ouvido.
ele mamou nos dois momentos, nos dois voos e ficou tranquilo. acho que o peito ajuda também a acalmar o bebê.
mas mesmo assim não pareceu em momento algum ter dor de ouvido, graçasadeusu.

compramos um brinquedo pra ida e um para a volta, embalados para presente. na ida foi um conjunto de potinhos que dão pra empilhar, colocar água e areia (este daqui). na volta, um livrinho com imagens de bichos e texturas (este daqui). ele já tinha um da mesma série e amava. foi a escolha acertada.
como o avião em si já era novidade, ele curtiu horrores o cinto, a luz, a telinha que passava filme, a vizinha do banco de trás, o braço da poltrona com luzinhas e botões. quando começou a aparentar cansaço, os presentes entraram em ação. primeiro a embalagem foi a diversão em si. depois, a caixa e, por último, o brinquedo/livro.

carrinho de bebê: viajamos pela tam e eles teoricamente oferecem carrinho de bebê. você pega ao fazer o check in e devolve ao entrar no avião. na ida disseram que tinha carrinho e não tinha. nisso já tínhamos despachado o carrinho dele e no fim ficamos com um monte de tralhas na mão + um bebê de 9 kg no colo que não parava quieto.
na volta o pessoal tava mais bem disposto a ser prestativo e descobri que poderíamos ir com o próprio carrinho dele até o avião e lá eles mandariam o carrinho com a bagagem. mas também tinha carrinho da tam, então correu tudo bem.
não sei se outras companhias aéreas têm essa opção do carrinho. é melhor se informar antes, se isso for algo relevante e importante na hora da compra da passagem.
senão, outra dica é leva-lo no sling.

o hotel

procuramos por hotéis baby friendly no rio de janeiro.
chegamos até a ver que existem hotéis que oferecem papinhas, com direito a escolha dos ingredientes e tal. todos o olho da cara.

então achamos um apart hotel na beiríssima da praia, na barra, com preço razoável (para o rio) e muito agradável, chamado sol da barra.
o bom do apart hotel é que ele é maior que um quarto de hotel normal, costuma ter uma mini cozinha e mais espaço pros bebês locomotivos circularem.
eles não ofereceram, eu lembrei, lembrei, mas não levei: leve protetores de tomada para bebês que já sassaricam pelo quarto. só pra garantir.

foi perfeito: eles tinham berço para o bebê e, apesar do gás do fogão do apart não funcionar, a cozinha estava sempre à disposição. quando fui pedir pra usar o microondas para esquentar a papinha, um funcionário (provavelmente o gerente) fez questão de esquentar a comida do bebê em banho maria. perguntou o número do meu apartamento e depois um garçom levou a papinha em uma bandeja, num pratinho, com talheres e tudo.
o fato do hotel ser pertinho da praia é que dava pra ficar pouco tempo com ele na praia e, em qualquer emergência, voltar pro quarto.
não trocamos fralda na areia, não tivemos problemas com bebê vencido e não precisamos estragar o programa de ninguém ao largarmos tudo pra cuidarmos do bebê. mesmo que custasse mais caro que os lugares normais (não foi o caso), ainda assim valeria a pena hospedar-se lá pela praticidade e comodidade.

a comida

passei uma ou duas semanas de antecedência cozinhando e congelando papinhas salgadas para ele.

antes disso tentei fazer uma adaptação para que ele comesse as famosas papinhas do mal da nestlé, mas ele não aceitou as salgadas. comprei umas duas doces pra ele comer no avião, no aeroporto ou em qualquer outra emergência, mas não foi necessário.
deixei pra comprar frutas em um mercado perto de onde nos hospedamos. além do mais, dá pra pegar as frutas do café da manhã do hotel tranquilamente.
como era voo nacional e rapidinho, eu levei as papinhas congeladas em uma bolsa térmica e avisei à companhia aérea do que se tratava.
foi tranquilo, não tive problema nenhum. a papinha foi despachada junto com a bagagem. levou um rótulo de frágil e chegou intacta – e congeladíssima.

mas se for ficar em um apart (com gás) ou em alguma casa ou apartamento, você pode tentar fazer comida lá na hora. eu não recomendo porque, afinal, você também merece descansar. mas cada caso é um caso.

a mala

não levamos berço: o hotel forneceu. um trambolho a menos.

não levamos bebê conforto, já que não fizemos nenhum trecho grande de carro. dois trambolhos a menos.

não levamos banheira: ele tomou banho com a gente no chuveiro. três trambolhos a menos.
a minha dica da banheira é: você pode passar uns dias, semanas ou meses treinando dar banho no bebê no chuveiro, caso não tenha esse hábito (aqui em casa a banheira é usada uma vez por mês ou menos).
se ninguém se adaptar, podem tentar uma banheira inflável (como esta daqui) ou uma dobrável (como esta daqui), que ocupam menos espaço que a plástica tradicional.

informe-se com antecedência sobre o tempo na cidade. eu tive esse insight bobo (quase óbvio) e deu super certo: perguntei aos conhecidos na cidade e informei-me em sites de previsão meteorológica para saber o que esperar. realmente, achei que o rio fosse estar aquele calor quase insuportável (como é de costume) e fiz foi chegar a pegar um frio de 12° C.

calcule a quantidade de roupas: quantas roupas seu bebê costuma usar por dia? faça o cálculo proporcional aos dias em que passará as férias e acrescente umas mudas extras.
se for ficar muitos dias fora e não tiver roupa suficiente (nem nadando na grana pra aumentar o guarda roupa repentinamente), você pode comprar um daqueles  sabões líquidos para lavar calcinha (como este daqui. ahahahha!), porque a embalagem é pequena, é prática, o sabão é hipoalergênico e dá pra deixar no chuveiro e lavar as roupinhas do bebê enquanto toma banho (especialmente aqueles chuveiros que demoram hoooooooooooras pra esquentar e fica aquela água correndo ralo abaixo).

os passeios

não fizemos nenhum passeio felomenal com nosso pequeno.
por isso, acessem o post completíssimo com dicas da sut-mie:

clique aqui para dicas de passeios com os pequenos

a praia

foi quase frustrante pra mim a primeira ida à praia com ele, visto que a maior parte do tempo fez frio e, mesmo quando abriu um solzinho, o vento tava intenso e gelado. ou seja, ele ficou o tempo inteiro na areia vestindo calça e casaco.
é verdade que ele comeu um punhado gigante de areia. muita gente falou que ele vai ter que tomar vermífugo, mas isso daí é coisa pra pediatra decidir.
só sei que ele se divertiu hor-ro-res naquele parquinho gigante, então já valeu.
mas, como eu disse, eu levei uns potinhos pra colocar areia (que a prima de 4 anos foi quem curtiu mesmo). pensei em separar uma piscininha inflável, mas quando tive notícias do tempo que estava fazendo, nem me dei ao trabalho.

mesmo estando friozinho e ele estar todo coberto, eu passei filtro solar para bebês (acima de 6 meses) nele todinho. literalmente da cabeça aos pés: braços, tronco, pernas, rosto, orelha, pescoço, pé e até por cima do cabelo (bem que podia ter um tipo de condicionador com filtro solar. o cabelo dele ficou emplastado).
não esqueça do chapéu ou do boné (se eles aceitarem, claro).
ainda assim ficou na sombra o tempo todo.

se for pra entrar na água, vale a pena uma boia de braço ou um colete flutuante.

há ainda no mercado roupas com fator de proteção solar no tecido. acho que compensa especialmente pras crianças que já andam e não param quietas na sombra do guarda-sol.

mas não se esqueça: a hora recomendada para exposição ao sol é até as 10h da manhã e depois das 16h da tarde.
tomar sol entre 10h e 16h é desaconselhado para qualquer pessoa de qualquer idade.
fica a critério dos pais (mãedemerdaqui levou o menino à praia às 11h, mas abafa e não faça o que eu faço).

na volta, prepare-se para tirar muita areia de lugares que você não imaginava que poderiam existir e, como comentaram aqui, saiba que elas multiplicam-se e continuam a aparecer mesmo depois que você volta pra sua casa.

e foi isso. serviu pra desmistificar muita coisa.
resumindo, foi como um passeio gigante de 4 dias (com grande evento incluído).
bora pra disney agora??

atenção, povo da TAM: se vocês quiserem patrocinar minha próxima viagem eu agradeço, tá? ahahah! bjoxau.

Original article: a viagem com o bebê.


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